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Apresentação

Esse amor pelas coisas que passam desapercebidas não escolhe entre a presença maciça da pedra ou efemeridade viscosa dos pés na areia. É um processo de atenção afetiva que dá espessura ao breve, ampliando nossas dimensões orgânicas. Ao se deixar disponível aos fluxos da natureza, o trabalho de Maria cria uma intimidade molecular com o mundo.

– Frederico Coelho, Poro, 2018

Artista brasileira, vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Suas obras friccionam dinâmicas sutis com elementos da natureza como ar, tempo, luz e energia, que constituem um glossário único. Com fôlego a artista cria um inventário de escutas e ações que vinculam terra e corpo a experiências atemporais.

 

cv

Obras
  • Maria Laet, Cabeça (Bronze), 2022
    Cabeça (Bronze), 2022
  • Maria Laet, Sem título (gaze) [Untitled (gauze)], 2013-2014
    Sem título (gaze) [Untitled (gauze)], 2013-2014
  • Maria Laet, Sem título (Areia, Londres) [Untitled (Sand, London)], 2008
    Sem título (Areia, Londres) [Untitled (Sand, London)], 2008
  • Maria Laet, Instante cinza [Gray Instant], 2020
    Instante cinza [Gray Instant], 2020
  • Maria Laet, Limiar [Threshold], 2020
    Limiar [Threshold], 2020
  • Maria Laet, Recostura [Re-thread], 2019
    Recostura [Re-thread], 2019
  • Maria Laet, Entre elas (calcário), 2020
    Entre elas (calcário), 2020
  • Maria Laet, Atividade Interna [ internal activity ], 2017
    Atividade Interna [ internal activity ], 2017
  • Maria Laet, Sobrecéu, 2018/2019
    Sobrecéu, 2018/2019
  • Maria Laet, Trança (Homenagem à Tunga) [Braid (Tribute to Tunga)], 2017-2020
    Trança (Homenagem à Tunga) [Braid (Tribute to Tunga)], 2017-2020
  • Maria Laet, Terra (Canudos) [Earth (Canudos)], 2015
    Terra (Canudos) [Earth (Canudos)], 2015
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Biografia

Artista brasileira, vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Suas obras friccionam dinâmicas sutis com elementos da natureza como ar, tempo, luz e energia, que constituem um glossário único. Com fôlego a artista cria um inventário de escutas e ações que vinculam terra e corpo a experiências atemporais. O diálogo com múltiplas materialidades, o espaço de respiro entre volumes da vida, o hábito, o equilíbrio, a intuição e a fluidez ampliam-se em fotografias, instalações, objetos escultóricos e vídeos, que manifestam no conjunto da obra de Maria uma experiência sensorial singular. Em seus estudos empíricos a artista aponta o oscilar, a liberdade, o gestual e as memórias que se diluem entre silêncios e ruídos, ciclos que curvam um corpo ou alongam camadas de outro. A densidade dos múltiplos espaços da cidade é rearranjada pela artista, que com um manejo efêmero transforma o que toca em costuras e tramas transpassadas por fugacidades e prolongamentos.

 

Em 2023, a artista participa da exposição “Chosen Memories: Contemporary Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Gift and Beyond”, no MoMA. Em 2022, participou do 37º Panorama de Arte Brasileira e integrou as coletivas "Selon notre Regard" no Trafó Art Center, Budapest, "Pelas Frestas" na Galeria Marilia Razuk em São Paulo e "Espelho Labirinto" no CCBB Brasília. Em 2021, participou da mostra "Bum bum praticumbum" n'A Gentil Carioca em São Paulo. Em 2019 realizou as exposições individuais “Quase um nada” no Instituto de Arte Contemporânea de Villeurbanne/Rhône-Alpes, na França e na Galeria 3+1 em Lisboa, e “Sobrecéu” na Galeria do Lago - Museu da República no Rio de Janeiro, Brasil. Participou das coletivas “Matters of Concern”, na Foundation D’entreprise Hermès, Bruxelas, Bélgica, “Apuntes para un tiempo geológico” na Galeria Ángeles Baños, Espanha, “Play-list 2” na Galeria Martine Aboucaya e “Correspondance, autour de Jacques Roubaud” na Galeria Martine Aboucaya, ambas na França, “I Remember Earth” no Magasin des Horizons, Centre National d'Art Contemporain, em Grenoble, França, “Bauhaus: Utopia in Crisis”, no Camberwell Space, Camberwell College of Arts, Londres, “Tecer Mundos”, Sesc Quitandinha, em Petrópolis e “Da linha, o fio”, no Espaço Cultural BNDES, no Rio de Janeiro. Participou da 33ª Bienal de São Paulo em 2018 e da 18ª Bienal de Sydney em 2012. Realizou residência artística na “Residency Unlimited” em Nova York em 2014, no Carpe Diem Arte e Pesquisa em Lisboa em 2010, Portugal e na Schloß Balmoral, na Alemanha em 2009.

 

Sua obra faz parte das coleções do MAM Rio, Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro, Brasil; MAC Niterói, Brasil; 49 Nord 6 est – Frac Lorraine, Metz, France; MSK, Ghent, Belgium; Colección Patricia Phelps de Cisneros; AGI, Verona, Italy; Maria Cristina Masaveu Peterson Foundation, Madrid, Spain; Figueiredo Ferraz Institute, São Paulo, Brasil; MoMA, New York; Special Collections, The Getty Research Institute; Rare Books and Special Collection, Princeton University; The Bienecke Rare Book and Manuscript Library, Yale University; Ivorypress Artist’s Books Collection, Madrid; Uría Menéndez Collection, Spain; MAR, Rio de Janeiro.

 

 

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