As pinturas de Misheck Masamvu propõem cenas, corpos fragmentados e passagens construídas entre a figuração e a abstração, realizadas a partir de sucessivas camadas de cores que expressam os processos entre a vontade reprimida de mudança e as vias de acesso traçadas para a libertação dos sujeitos. Afirmam a arte como território de reflexão e necessidade de constante renovação, sugerindo que certas estruturas precisam morrer e serem deixadas de lado, para que outras possam nascer e desabrochar.

[Masamvu's paintings propose scenes, fragmented bodies and passages built between figuration and abstraction, made from successive layers of colors that express the processes between the repressed desire for change and the access routes traced for the subjects' liberation. They affirm art as a territory for reflection and the need for constant renewal, suggesting that certain structures need to die and be set aside so that others can be born and blossom.]