Em “Laje”, o doméstico é público. Em um mar de terraços paralelos, novas avenidas de diálogo surgem entre privacidades. Jogos sociais, estruturas enraizadas, transcendências possíveis. “Laje” - solar, arquitetura popular - é o ponto de intersecção com as novas pinturas que a artista vem produzindo. Desconstruções geométricas a partir de construções, casas, moradias feitas a partir de outros tipos de conhecimento. Olhar para o Céu é um desejo em nós. Assim como cantou Cartola, somos força da natureza quando em busca da luz. Existe verdade na procura honesta dentro do espectro subjetivo, quando frui feito nascente. “Laje” é um lugar habitado, o topo, o lugar em que se deseja chegar por um feixe de calor. Longe dos emaranhados alheios temos o nosso lugar ao sol.

[In “Laje”, the domestic is public. In a sea of parallel terraces, new avenues of dialogue emerge between privacies. Social games, rooted structures, possible transcendences. “Laje” - manor house, popular architecture - is the point of intersection with the new paintings that the artist has been producing. Geometric deconstructions from constructions, houses, dwellings made from other types of knowledge. Looking at the sky is a desire in us. As Cartola sang, we are the force of nature when in search of light. There is truth in the honest search within the subjective spectrum, when I flow like a fountain. “Laje” is an inhabited place, the top, the place one wants to reach for a beam of heat. Away from the entanglements of others, we have our place in the sun.]