Abre Alas 7
Abel Duarte, Alessandro Sartore, Anton Steenbock, Bruna Lobo, Caroline Valansi, Claudia Hersz, Cristiana Miranda, Daniela Antonelli, Danielle Carcav, Fabiano Araruna, Jesus Roman, Julia Pombo, Julio Lucio, Luciana Knabben, Matias Mesquita, Pedro Moreira Lima, Raphael Perret, Siri, Xulio Rodríguez
Curadoria de Daniela Name, Bernardo Mosqueira, Bob N
E aí, como é que vai ser?
Vamos fazer daquele jeito mesmo?
Apostar na polifonia.
E se Dante chegasse ao Abre Alas para pular carnaval?
Carnaval, carne-vale, folia total? Eu sou da Lira!
A escada pode dar uma direção para a curadoria. O douradão ambíguo pode ser a transição entre mundos, temperaturas. Ressonância dos artistas.
Caminho de subir e de descer. Cadência e des-cadência. Pleno em sobreposições de ruídos.
A galeria como um convite ao silêncio e à introspecção.
Tudo branco no céu. Uma sala que fizesse doer a vista: chão, parede, tudo branco.
Adorei a viagem! Branco sobre branco aqui — enquanto as salas no Hélio Oiticica abrigariam os trabalhos mais infernais: sem nenhum juízo moral nesta divisão.
(1) É verdade, certo e muito verdadeiro:
(2) O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa.
(3) E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação.
Ou não.
Beleza. Então, vamos almoçar. A conta a gente manda pro Marcio.
O carnaval combina e alterna o sagrado com o profano, o elevado com o baixo, o grande com o pequeno, o sábio com o tolo etc.
Acho que poderíamos criar um fluxo, uma nuvem de trabalhos que justapusesse o céu, o purgatório, o inferno. Com o carnaval ligando e alternando.
O inferno são (nós) os outros: a Saara e o espaço do HO como esta divina perturbação da cidade, da diversidade, da carne, dos desejos. A galeria (em atributo de extensão e expressão) como germinação de sonhos e de projetos: o encantamento das potências em ativação.
Como "desenho"?!
O paraíso não como um fim, apático, mas como ponto de partida.
E discute-se sobre esta cidade, hoje? Está sendo gerida pela lógica da commodity ou de uma grande casa de festas que deve aprender com algum modelo importado de organização.
É uma perigosa tentativa de assassinato a imposição deste choque anafilático de ordem. Emoldura-se o espontâneo, o exercício da liberdade criativa de cultura, de conteúdo, de quem sempre teve muito o que mostrar.
É.
Estes trabalhos mudaram, mas ficaram melhores do que a proposta inicial, vocês não acham? Como diria Nelson Rodrigues: óbvio ululante!
A promiscuidade sempre foi a melhor forma de afeto!
Então a gente se divide para conversar de forma mais profunda e direcionada com os artistas.
Ninguém agüenta mais aqueles textos de arte cheios de jargão, sejam criativos usem conversas, poemas, e-mails, qualquer outra coisa.
Até mesmo um texto cheio de jargão.
( Isso não! )
Foi ótimo todo mundo junto.
Cada um se apresenta?
Vamos fazer uma reunião com os artistas que estiverem no Rio! Pra quê?
Para rolar o amor e a gente comer biscoito!
Rolou!
20, 19, 18? O espaço é pequeno. Melhor menos com mais.
Ok. Mas não gritem.
No amor, gente; no amor, por favor.
Vai ter que dar. Vai dar!
E se a gente tiver pouquíssimo tempo para escolher até 20 artistas em cerca de 350 portfolios?
Reunião no Bairro Peixoto, 191, 3o andar, às 10h. 12h. 11h. Avisa pra Tati?
Queridos, e para curadores do Abre Alas 2011 Daniela Name, Bernardo Mosqueira e Bob N?