Geometria crepuscular
A exposição coletiva propõe uma reflexão sobre a geometria na arte contemporânea, explorando uma abordagem que se afasta da rigidez formal e exata para incorporar aspectos mais sutis, sensoriais e subjetivos. O grupo de artistas estabelece um diálogo entre o rigor geométrico e as práticas artísticas, investigando questões como o tempo, a memória e o futuro. Essa investigação se dá especialmente por meio do uso de materiais “pobres” ou reciclados, além de referências a cosmologias indígenas e narrativas afrofuturistas.
A ideia de uma "geometria crepuscular" aponta para o momento em que as formas tradicionais são dissolvidas, desafiando as noções de ordem e precisão, abraçando a indefinição e as sombras. A geometria é vista como uma passagem, um espaço intermediário entre o dia e a noite, a luz e a escuridão, o visível e o invisível.
Participam da mostra: Agrade Camíz, Aleta Valente, Desali, Dani Cavalier, Mariana Rocha, Mayra Carvalho, Novíssimo Edgar, Panmela Castro, Rose Afefé, Sallisa Rosa, Silia Moan, Siwaju, Vinicius Gerheim, Tainan Cabral, Xadalu Tupã Jekupé, Zé Tepedino.