-
Artworks
Vivian Caccuri
Olha o Paleolítico Aí, 2019pastel, lápis de cor sobre papel, tela mosquiteiro e linha de algodão
[pastel, crayons on paper, mosquito net and cotton thread]70 x 90 x 5 cm
[27 1/2 x 35 3/8 x 2 in]
5.0 kgFurther images
Olha o Paleolítico Aí, faz parte da série de desenhos produzidos para a exposição Febre Amarela, onde a artista, propunha uma nova relação ambiental com os mosquitos , que foi...Olha o Paleolítico Aí, faz parte da série de desenhos produzidos para a exposição Febre Amarela, onde a artista, propunha uma nova relação ambiental com os mosquitos , que foi pivô das maiores epidemias do Brasil ao longo de toda sua história – a febre amarela, a dengue, a zika –, está de novo no centro das angústias, medos, crises urbanas e ambientais, seja como um resultado inevitável do desflorestamento ou como forma de vida quase inquestionável das grandes cidades brasileiras.
Porém, em Febre Amarela o brasileiro é uma nova cultura que venceu o medo dos mosquitos – a começar por seu incômodo som, superou as doenças e aprendeu a lidar com estes insetos em um novo mundo tomado por eles, desenvolvendo uma nova imunidade. É uma narrativa otimista no caos, onde o neo-brasileiro assimilou a polarização política, voltou à cultura do artesanato de forma tecnológica e adquiriu conhecimentos de diversas origens para sua autoproteção.
Brumadinho, Mariana, são cenas da mais nova paisagem brasileira, agora mais marcante que a natureza vibrante e densa. No entanto, os sujeitos ainda vivem e prosperam à sua maneira, como sempre aconteceu na história do Brasil.
[Olha o Paleolítico Aí, is part of a series of drawings produced for the exhibition Febre Amarela (Yellow Fever), where the artist proposed a new environmental relationship with mosquitoes, which was the pivot of the greatest epidemics in Brazil throughout its history - yellow fever, dengue, zika - is once again at the center of anguish, fears, urban and environmental crises, either as an inevitable result of deforestation or as an almost unquestionable way of life in large Brazilian cities.
However, in Febre Amarela (Yellow Fever) the Brazilian is a new culture that has overcome the fear of mosquitoes - starting with its uncomfortable sound, overcame diseases and learned to deal with these insects in a new world taken by them, developing a new immunity. It is a narrative that is optimistic in chaos, where the neo-Brazilian assimilates the political polarization, returns to craft culture in a technological way and acquires knowledge from various sources for self-protection.
Brumadinho, Mariana, are scenes from the latest Brazilian landscape, now more striking than its vibrant and dense nature. Yet the subjects still live and prosper in their own way, as has always occurred in the history of Brazil.]