“Não sou muito reta, sou sinuosa”, diz Aleta Valente, sentada sobre uma cama de casal, num canto de seu ateliê. O espaço, ainda em montagem, ocupa um dos cômodos de um enorme casarão aos pés de Santa Teresa, transformado em ocupação cultural. É lá que os próximos projetos da artista visual começam a ganhar corpo, entre eles, uma performance em Curitiba e sua primeira mostra individual. Enquanto isso, o perfil @ex_miss_febem2, no Instagram, segue abastecendo 35 mil seguidores com pílulas diárias de humor. Difícil é descrever exatamente o que acontece ali.
— O grande problema da minha vida são as caixinhas. Não conseguem me colocar em uma — comenta, diante de um certo embaraço em definir a proposta da conta.
