Na simplicidade, complexidades emergem. Quando uma criança segura um pincel como arma, seu olhar penetrante, convicto em seu propósito, transcende a inocência. Com uma auréola verde, ela se torna santa, parte da poética artística que eleva corpos negros à divindade, transformando o cotidiano em algo celestial. O pincel, como arma de transformação, redefine o ordinário como extraordinário. Contudo, a realidade intrusiva irrompe, nos fazendo lembrar a fala: "Confundiram meu pincel com uma arma e atiraram." Num mundo onde a expressão artística se torna a verdadeira revolução, a tragédia revela a urgência de desarmar mentes antes mesmo de desarmar pincéis.

In simplicity, complexities emerge. When a child holds a paintbrush as a weapon, her penetrating gaze, convinced of her purpose, transcends innocence. With a green halo, she becomes a saint, part of the artistic poetics that elevates black bodies to divinity, transforming everyday life into something celestial. The brush, as a weapon of transformation, redefines the ordinary as extraordinary. However, the intrusive reality erupts, reminding us of the line: "They mistook my brush for a gun and fired." In a world where artistic expression becomes the real revolution, the tragedy reveals the urgency of disarming minds even before disarming brushes.