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Apresentação

A monumentalidade despretensiosa, côncava, propositalmente invisível e capaz de construir um receptáculo estético que termina por sugar, absorver e inclusive regurgitar o público de outra maneira, jogando-o num novo espaço de reconhecimento e percepção da realidade e do entorno, é um vetor bastante potente na trajetória de João Modé.

- Alexandre Sá, Para o silêncio das plantas, 2011

Artista brasileiro, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho articula-se por uma noção plural de linguagens e espaços de atuação. Desde 2013 vem desenvolvendo um grupo de obras em tecidos que chama 'Construtivo [Paninho]'. Usando a costura e o bordado, o artista se apropria de panos de cozinha, lençóis e lenços de seu uso cotidiano para construir obras que fazem uma homenagem à tradição geométrica/abstrata da arte brasileira. Uma forma de 'construtivo-afetivo'. Tem formação em Arquitetura e em Programação Visual, com mestrado em Linguagens Visuais pela UFRJ. Foi membro fundador do grupo Visorama, que promoveu debates acerca das questões da arte contemporânea entre o final dos anos 1980 e a década de 1990.

 

cv

Obras
  • João Modé, Projeto REDE, desde 2013
    Projeto REDE, desde 2013
  • João Modé, Construtivo [Paninho], Zigzag, 2024
    Construtivo [Paninho], Zigzag, 2024
  • João Modé, Lost triangle in a luminous lines field, 2023
    Lost triangle in a luminous lines field, 2023
  • João Modé, Sem título [Untitled], 2022
    Sem título [Untitled], 2022
  • João Modé, Construtivo [Paninho] listras vermelhas e brancas, 2022
    Construtivo [Paninho] listras vermelhas e brancas, 2022
  • João Modé, Sem título [Untitled], 2022
    Sem título [Untitled], 2022
  • João Modé, Enquanto as pedras esperam, 2022
    Enquanto as pedras esperam, 2022
  • João Modé, Desenho na Parede 01, 2021
    Desenho na Parede 01, 2021
  • João Modé, Construtivo [Paninho], para Ione, 2021
    Construtivo [Paninho], para Ione, 2021
  • João Modé, Construtivo [Paninho] Perpendicular listrado, 2021
    Construtivo [Paninho] Perpendicular listrado, 2021
  • João Modé, Construtivo [Paninho], quadrados com listras, 2020
    Construtivo [Paninho], quadrados com listras, 2020
  • João Modé, Construtivo [Paninho], Móbile, 2019
    Construtivo [Paninho], Móbile, 2019
  • João Modé, Construtivo [Paninho], Rosa e Azul, 2019
    Construtivo [Paninho], Rosa e Azul, 2019
  • João Modé, Construtivo [Paninho], música, 2019
    Construtivo [Paninho], música, 2019
  • João Modé, Construtivo [Paninho] listras e colagem, 2019
    Construtivo [Paninho] listras e colagem, 2019
  • João Modé, Construtivo [Paninho] cinza, 2018
    Construtivo [Paninho] cinza, 2018
  • João Modé, Construtivo [Paninho], 2016
    Construtivo [Paninho], 2016
  • João Modé, Construtivo [Paninho], planta, 2016
    Construtivo [Paninho], planta, 2016
  • João Modé, Escultura instável, 2015
    Escultura instável, 2015
  • João Modé, Feira Livre, 2014
    Feira Livre, 2014
  • João Modé, O silêncio das plantas, 2011
    O silêncio das plantas, 2011
  • João Modé, Cinco extensores se encontrando sobre a Gentil, 2007
    Cinco extensores se encontrando sobre a Gentil, 2007
  • João Modé, Eu | tudo no seu devido lugar [Me | everything in it's own place], 2003/2021
    Eu | tudo no seu devido lugar [Me | everything in it's own place], 2003/2021
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Na galeria
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Biografia

Artista brasileiro, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho articula-se por uma noção plural de linguagens e espaços de atuação. Desde 2013 vem desenvolvendo um grupo de obras em tecidos que chama ‘Construtivo [Paninho]’. Usando a costura e o bordado, o artista se apropria de panos de cozinha, lençóis e lenços de seu uso cotidiano para construir obras que fazem uma homenagem à tradição geométrica/abstrata da arte brasileira. Uma forma de ‘construtivo-afetivo’. Tem formação em Arquitetura e em Programação Visual, com mestrado em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi membro fundador do grupo Visorama, que promoveu debates acerca das questões da arte contemporânea entre o final dos anos 1980 e a década de 1990.

 

Em 2022, integrou as coletivas "A Trama da Terra que Treme" n'A Gentil Carioca de São Paulo e "The Fold in the Horizon" na Galeria Nara Roesler, em Nova Iorque. Em 2021, também participou da mostra "Bum bum praticumbum" na galeria de São Paulo. Em 2019 apresentou uma individual na galeria Peter Kilchmann, em Zurique, Suíça e foi finalista do Prêmio Marcantônio Vilaça, no Museu da FAAP, São Paulo. Em 2018, participou da coletiva 'Las Calanques' no FRAC Marseille, França. Em 2017, participou das exposições “35º Panorama de Arte Brasileira”, no Museu de Arte Moderna MAM-SP em São Paulo, “BAHAR/The Instanbul Off-Site Project for Sharjah Biennial 13” em Abud Efendi, na Turquia, “Presente para Iemanjá” na Casa França Brasil, Rio de Janeiro. Em 2016, participou da “Trienal de Aichi” em Nagóia, Okazaki e Toyokashi, no Japão, da “Gran Bienal Tropical” em San Juan, Porto Rico, de “Ponto Transição” na Fundição Progresso, Rio de Janeiro e de “A Cor do Brasil” no Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro. Em 2015, abriu duas exposições individuais, “O passado vem de frente numa brisa” no Museu do Açude, Rio de Janeiro e “Algumas coisas que estão comigo” na galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro. Em 2014, realizou as individuais “Land, die raum” em Berlim, Alemanha, “Desertão” no CCBN Cariri, em Juazeiro do Norte, Ceará e o Projeto “REDE” no Museu de Arte Contemporânea – MAC Niterói, Rio de Janeiro. Em 2008 participou da 28ª Bienal de São Paulo, entre diversas outras participações em sua trajetória artística.

 

A obras de João Modé integram coleções como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Frac Bretagne, França e também importantes coleções particulares no Brasil e no exterior.