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Apresentação
“Os retratos de O Bastardo representam mais que negação; festejam novos protagonistas e formas de representação. […] Realizados com a técnica do grafite e inspirados pelos desenhos de rua, com motivos fortes e proposital incompletude, essas pinturas revolucionam o gênero.”
O Bastardo se criou em Mesquita, município da Baixada Fluminense, periferia do Rio de Janeiro. Atuando, inicialmente, em linguagens urbanas, como o grafitti, o artista elabora um diálogo direto entre questões autobiográficas e o pensamento pictórico, conquista gestada entre vivências familiares e passagens por escolas de arte, como a EAV Parque Lage, no Rio de Janeiro, e a Beaux- Arts de Paris.
Obras
  • O Bastardo, Sem título [Untitled], 2024
    Sem título [Untitled], 2024
  • O Bastardo, Sem título [Untitled], 2023
    Sem título [Untitled], 2023
  • O Bastardo, O Flamenguista, 2023
    O Flamenguista, 2023
  • O Bastardo, Princess Aqualtune, 2023
    Princess Aqualtune, 2023
  • O Bastardo, Conceição Evaristo, 2023
    Conceição Evaristo, 2023
  • O Bastardo, Antonieta de Barros, 2023
    Antonieta de Barros, 2023
  • O Bastardo, Sem título [Untitled], 2023
    Sem título [Untitled], 2023
  • O Bastardo, In Exu we Trust, 2022
    In Exu we Trust, 2022
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Na galeria
Biografia

O Bastardo se criou em Mesquita, município da Baixada Fluminense, periferia do Rio de Janeiro. Atuando, inicialmente, em linguagens urbanas, como o grafitti, o artista elabora um diálogo direto entre questões autobiográficas e o pensamento pictórico, conquista gestada entre vivências familiares e passagens por escolas de arte, como a EAV Parque Lage, no Rio de Janeiro, e a Beaux- Arts de Paris.

 

Os temas trazidos em suas obras nos direcionam ao atravessamento entre práticas cotidianas do empoderamento de pessoas negras e gestos usuais de pertencimento a grupos sociais, como a bênção ou a descoloração do cabelo. Nas cenas dos retratos, em séries como “Pretos de griffe” e “Só Lazer”, consumo, lazer e vaidade são algumas das identificações exibidas por grupos que, supostamente, estão ausentes desse tipo de representação. Lazer e consumo configuram assuntos cada vez mais recorrentes em obras de artistas racializados, já que a história evidenciou os gestos de violência e sobrevivência como modo de inserção e denúncia às atrocidades perpetradas à maioria da população brasileira. O Bastardo faz de seu próprio nome, precedido por artigo definido, um vínculo de subversão de sua própria história, mantendo a palavra classificatória que, nas cenas das artes, passa a redirecionar o assunto e alertar para a prática de exotizar as margens.


Em 2023, O Bastardo tornou-se membro da comissão curatorial da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Entre as suas principais exposições, estão as individuais: “O Bastardo”, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2023; “Pretos de Griffe”, Casa Triângulo, São Paulo, 2021; e as coletivas: “Brasil Futuro: as formas da democracia”, Museu Nacional da República, Brasília, 2023; “Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro”, Instituto Inhotim, Brumadinho, Minas Gerais, 2022; “Histórias Brasileiras”, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, São Paulo, 2022; “Brasil MAR Collection + Enciplopédia Negra”, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2022; “Contramemoria”, Theatro Municipal de São Paulo, São Paulo, 2022; “Crônicas Cariocas, Museu de Arte do Rio” – MAR, Rio de janeiro, 2021.

 

As suas obras fazem parte de coleções públicas nacionais e internacionais, tais como: AFRICANA Art Foundation, Genebra, Suíça; Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP, São Paulo, Brasil; Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; Xiao Museum of Contemporary Art, Rizhao, China.

 

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