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Apresentação

Denilson Baniwa narra um modo específico de ocupar o lugar hegemônico da arte, partindo do pressuposto da preservação de algo incomum, incomensurável e, até mesmo, incomunicável. Ocupar como partilhar lugar, sem anular as diferenças, mas, pelo contrário, manifestando-as como um convite à relação epistêmica que pode transformar aquele lugar que, agora, parece se deixar cindir pelos que haviam sido deixados de fora.

- Renata Marquez, A língua das onças e das lontras, 2020

Às vezes o desafio não é ocupar posições. Quando as que existem não servem, é necessário criar algo novo. Denilson Baniwa é um artista indígena; é indígena e é artista, e seu ser indígena lhe leva a inventar um outro jeito de fazer arte, onde processos de imaginar e fazer são, por força, intervenções em uma dinâmica histórica - a história da colonização dos territórios indígenas que hoje conhecemos como Brasil - e interpelações àqueles que o encontram a abraçar suas responsabilidades.

 

cv

Obras
  • Denilson Baniwa, Wirámiri (Passarinhos), 2024
    Wirámiri (Passarinhos), 2024
  • Denilson Baniwa, Araçary, 2024
    Araçary, 2024
  • Denilson Baniwa, O Roubo das Flautas Sagradas, 2024
    O Roubo das Flautas Sagradas, 2024
  • Denilson Baniwa, Panapaná, 2024
    Panapaná, 2024
  • Denilson Baniwa, Panambi, 2024
    Panambi, 2024
  • Denilson Baniwa, Nokitsínda Copo (Amigo de Copo), 2023
    Nokitsínda Copo (Amigo de Copo), 2023
  • Denilson Baniwa, Nokáattiwani (Happy Hour), 2023
    Nokáattiwani (Happy Hour), 2023
  • Denilson Baniwa, The Call of the Wild / Yawareté tapuya, 2023
    The Call of the Wild / Yawareté tapuya, 2023
  • Denilson Baniwa, Moqueca de Maridos [Lord of the Flies], 2023
    Moqueca de Maridos [Lord of the Flies], 2023
  • Denilson Baniwa, Roubo das Flautas, 2023
    Roubo das Flautas, 2023
  • Denilson Baniwa, Barbie, 2023
    Barbie, 2023
  • Denilson Baniwa, Boca do Céu, 2023
    Boca do Céu, 2023
  • Denilson Baniwa, Piraíbas, 2022
    Piraíbas, 2022
  • Denilson Baniwa, Boca do Céu, 2022
    Boca do Céu, 2022
  • Denilson Baniwa, Pai nosso, 2022
    Pai nosso, 2022
  • Denilson Baniwa, Pescaria, 2022
    Pescaria, 2022
  • Denilson Baniwa, Hiiwe (Jacuraru), 2022
    Hiiwe (Jacuraru), 2022
  • Denilson Baniwa, Nomana Nitaka Nhaá (Acalmar as Pessoas Briguentas), 2022
    Nomana Nitaka Nhaá (Acalmar as Pessoas Briguentas), 2022
  • Denilson Baniwa, Ocupação dos Sonhos, 2022
    Ocupação dos Sonhos, 2022
  • Denilson Baniwa, Brasil, Terra Indígena, 2022
    Brasil, Terra Indígena, 2022
  • Denilson Baniwa, Mártires Índigenas 1, 2020
    Mártires Índigenas 1, 2020
Exposições em destaque

Escola Panapaná | Pinacoteca do Estado de São Paulo | São Paulo, Brazil, 2023

 

 

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Biografia

Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Como ativista pelo direito dos povos indígenas, realiza palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia desde 2015.  Além de artista visual, Denilson é também publicitário, articulador de cultura digital e hackeamento, contribuindo na construção de uma imagética indígena em diversos meios como revistas, filmes e séries de tv.

 

Em 2023 inaugura a individual “Moqueca de Maridos” n’A Gentil Carioca de São Paulo, participa da 35ª Bienal de São Paulo - "coreografias do impossível", da primeira edição da Bienal das Amazônias - Belém do Pará, e ocupa o octógono da Pinacoteca de São Paulo com a instalação "Escola Panapaná". Em 2022 apresentou sua primeira exposição individual n'A Gentil Carioca, "Frontera", e curou a exposição "Nakoada" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2021, apresentou a individual "Inípo - Caminho da Transformação" no Instituto Goethe, em Porto Alegre. Em 2018 realizou a mostra “Terra Brasilis: o agro não é pop!”, na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, também em Niterói, como parte do projeto “Brasil: A Margem”, promovido pela universidade. No mesmo ano, participou da residência artística da quarta edição do Festival Corpus Urbis, realizada no Oiapoque, no Amapá. Esteve em exposições no CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP, MAR e Bienal de Sidney. Em 2019 venceu o Prêmio Pipa na categoria online e em 2021 foi um dos vencedores indicados pelo júri.

 

Às vezes o desafio não é ocupar posições. Quando as que existem não servem, é necessário criar algo novo. Denilson Baniwa é um artista indígena; é indígena e é artista, e seu ser indígena lhe leva a inventar um outro jeito de fazer arte, onde processos de imaginar e fazer são, por força, intervenções em uma dinâmica histórica - a história da colonização dos territórios indígenas que hoje conhecemos como Brasil -  e interpelações àqueles que o encontram a abraçar suas responsabilidades.