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Apresentação

Hoje, a intensa navegação sedentária na rede, expõe o navegante a fluxos violentos de informação classificada que precisam de resolução poética para serem usadas no dia a dia. É neste destrinchar permanente que se assemelha cada vez mais as práticas alquímicas artesanais que transita o artista, entre o material e o virtual, plástico e palavras, convertidos aos sistemas binários para serem consumidos, quase como carne, numa oferenda fetichista. Proteína para um novo ciclo de milagres entre inspirar e expirar, dólares e amores, navegar sem perder o tempo do bit. 

– Paulo Paes

Artista brasileiro, nasceu na periferia de Guarulhos, São Paulo em 1993. Atualmente vive e trabalha nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Poeta, artista plástico, compositor, performer, sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia.

 

cv

Obras
  • Novíssimo Edgar, Tamashi, 2023
    Tamashi, 2023
  • Novíssimo Edgar, O Toque, 2023
    O Toque, 2023
  • Novíssimo Edgar, Quase sem título, 2022
    Quase sem título, 2022
  • Novíssimo Edgar, Preciosa, 2022
    Preciosa, 2022
  • Novíssimo Edgar, Sobre os vínculos invisíveis, 2022
    Sobre os vínculos invisíveis, 2022
  • Novíssimo Edgar, Sem título [Untitled], 2020
    Sem título [Untitled], 2020
  • Novíssimo Edgar, A Grande Oferenda, 2022
    A Grande Oferenda, 2022
  • Novíssimo Edgar, Ketu-Guarani, 2022
    Ketu-Guarani, 2022
  • Novíssimo Edgar, Pajé, 2022
    Pajé, 2022
Exposições em destaque
Gabriel Massan & Collaborators: Third World: The Bottom Dimension | curated by Hans Ulrich Obrist | Serpentine Galleries, London, UK, 2023 © Hugo Glendinning
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Biografia

Artista brasileiro, nasceu na periferia de Guarulhos, São Paulo em 1993. Atualmente vive e trabalha nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Poeta, artista plástico, compositor, performer, Edgar é um criador compulsivo e sua obra transborda autenticidade e liberdade, passando por diversos suportes e segmentos de pesquisas de metalinguagens e transmídia.

 

Seu interesse pela arte começou na infância, incentivado pela sua mãe - Dona Maria, a elaborar esculturas, desenhos e pintura sobre azulejos. Edgar é um ser nada mimético, milimétrico ou métrico e sim semiótico, semi-nu e cru. Artista multimídia que trabalha com todo tipo de material ancestral e tecnológico, produz pinturas, cria instalações, performances, desenhos, compõem músicas, inventa jogos de cartas, escreve livros, produz filmes, games e NFTs.

 

Existem dimensões ritualísticas na sua produção, passando ainda por temas atuais, como a violência e o cenário político brasileiro. Em algumas de suas obras trabalha o sincretismo juntando influências da cultura iorubá e técnicas da numerologia Russa. Futurismo indígena e a diáspora negra, fazem de seu repertório de pesquisa e experiências a partir do universo das ficções especulativas e do curto-circuito temporal narrativo, uma imersão em um universo específico e indomável.

 

Em 2023 apresenta sua primeira exposição individual na galeria A Gentil Carioca em São Paulo. Em 2022, integrou as coletivas “Nakoada – estratégias para a arte moderna” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, “Parada 7 – Arte em Resistência” no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica e Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, e “A Trama da Terra que Treme” na galeria A Gentil Carioca, em São Paulo. No mesmo ano foi um dos vencedores do Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, e realizou a performance “Armadura” em Lausanne, na Suiça. Além da parceria musical com Elza Soares, tem participações com João Donato, Céu e Baiana System. Ganhou dois prêmios como artista revelação no ano de 2018, pela SIM e pela APCA, e recebeu o prêmio Zumbi dos Palmares da Legislação de São Paulo pela sua influência na luta anti-racista em 2019. Recentemente, assinou a direção de narrativa e trilha sonora de um game e um longa metragem da diretora dinamarquesa Sissel Morell Dargis.