Agrade Camíz
Alligator 2 (pop Brazil vol. 2), 2022
acrílica sobre janela de ônibus
[acrylic on bus window]
[acrylic on bus window]
96 x 160 x 5 cm
[37 3/4 x 63 x 2 in]
17.9 kg
[37 3/4 x 63 x 2 in]
17.9 kg
Copyright O Artista
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'Esse trabalho começa na obra “Girls Money”. Nós, mulheres, estamos gostando de usar símbolos, formas e feitos automatizados do universo feminino, ressignificá-los em experiências novas. O corpo da mulher, especialmente...
"Esse trabalho começa na obra “Girls Money”. Nós, mulheres, estamos gostando de usar símbolos, formas e feitos automatizados do universo feminino, ressignificá-los em experiências novas. O corpo da mulher, especialmente a bunda, se tornou sinônimo de emancipação financeira, o que significa romper com o domínio financeiro do masculino para com os nossos corpos - o corpo aqui é a grana das garotas.
No trabalho “My ass my life”, de 2021, sintetizo esse pensamento, fazendo uma mescla com o Programa Minha Casa, Minha Vida. Este foi um programa de habitação do Brasil criado em março de 2009 pelo Governo Lula e visava diminuir questões de falta de habitação de populações de baixa renda nas áreas urbanas, garantindo o acesso à moradia básica.
Em “Pop Brazil Vol 01”, mural realizado em 2021 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, faço referência ao pop de modo geral. A obra leva esse nome de álbum musical, de coletânea dos melhores sucessos atuais, em 2021. Ainda, a bunda da mulher brasileira está em primeira posição nas paradas de sucesso, mas agora com sua própria gestão.
Em um lugar mais técnico, essas pinturas se aproximam muito mais da minha velha escola que é a arte urbana, com o uso do spray, cores e a repetição como método de marcar território, de firmar identidade. Agora, em seu volume número 2, “Pop Brazil” conversa com a obra “Alligator”, com as bundas impostas na janela por livre e espontânea vontade, divertido e provocante, popular/ impopular, preferidas/preteridas. Como diz Tati Quebra Barraco, fama de putona: "não adianta, de qualquer forma eu esculacho”. A fama é feita e a gente deita." - Agrade Camíz
["This work starts with the work ‘'Girls Money'’. We women have enjoyed using symbols and shapes that were automatically made for the female universe, we resignify them in new experiences. The female body, especially the butt, has become synonymous with financial emancipation, which means breaking away from the masculine financial domination of our bodies - in this sense, the body is the girls’ money.
In the work ‘'My ass my life’', from 2021, I sum up that thought by mixing it with the Minha Casa, Minha Vida programme. That was the Brazilian housing programme created in March 2009 by the administration of president Lula, aimed at reducing the housing shortage for low-income urban populations and to guarantee access to basic housing.
In ‘'Pop Brazil Vol 01'’, a mural made in 2021 at the Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Museum of Modern Art, MAM Rio), I refer to pop in general. The work got its name from an album title, like an anthology of contemporary radio hits from 2021. The Brazilian female ass still occupies the first position in the hit parade, but now it’s under its own management.
In a more technical way, these paintings are much closer to my old school of art, the urban art, using spray paint, colours, and repetition as a method of marking territory, of asserting identity. Now in its second volume, ‘Pop Brazil’ is in dialogue with the ‘'Alligator'’ piece, with the asses imposed freely and spontaneously on the window, fun and provocative, popular/unpopular, prefered/rejected. Like Tati Quebra-Barraco, a famous putona (slut), said: “it doesn’t matter, I’ll mess it up anyway”. We got the fame and we’ll live up to it." - Agrade Camíz]
No trabalho “My ass my life”, de 2021, sintetizo esse pensamento, fazendo uma mescla com o Programa Minha Casa, Minha Vida. Este foi um programa de habitação do Brasil criado em março de 2009 pelo Governo Lula e visava diminuir questões de falta de habitação de populações de baixa renda nas áreas urbanas, garantindo o acesso à moradia básica.
Em “Pop Brazil Vol 01”, mural realizado em 2021 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, faço referência ao pop de modo geral. A obra leva esse nome de álbum musical, de coletânea dos melhores sucessos atuais, em 2021. Ainda, a bunda da mulher brasileira está em primeira posição nas paradas de sucesso, mas agora com sua própria gestão.
Em um lugar mais técnico, essas pinturas se aproximam muito mais da minha velha escola que é a arte urbana, com o uso do spray, cores e a repetição como método de marcar território, de firmar identidade. Agora, em seu volume número 2, “Pop Brazil” conversa com a obra “Alligator”, com as bundas impostas na janela por livre e espontânea vontade, divertido e provocante, popular/ impopular, preferidas/preteridas. Como diz Tati Quebra Barraco, fama de putona: "não adianta, de qualquer forma eu esculacho”. A fama é feita e a gente deita." - Agrade Camíz
["This work starts with the work ‘'Girls Money'’. We women have enjoyed using symbols and shapes that were automatically made for the female universe, we resignify them in new experiences. The female body, especially the butt, has become synonymous with financial emancipation, which means breaking away from the masculine financial domination of our bodies - in this sense, the body is the girls’ money.
In the work ‘'My ass my life’', from 2021, I sum up that thought by mixing it with the Minha Casa, Minha Vida programme. That was the Brazilian housing programme created in March 2009 by the administration of president Lula, aimed at reducing the housing shortage for low-income urban populations and to guarantee access to basic housing.
In ‘'Pop Brazil Vol 01'’, a mural made in 2021 at the Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Museum of Modern Art, MAM Rio), I refer to pop in general. The work got its name from an album title, like an anthology of contemporary radio hits from 2021. The Brazilian female ass still occupies the first position in the hit parade, but now it’s under its own management.
In a more technical way, these paintings are much closer to my old school of art, the urban art, using spray paint, colours, and repetition as a method of marking territory, of asserting identity. Now in its second volume, ‘Pop Brazil’ is in dialogue with the ‘'Alligator'’ piece, with the asses imposed freely and spontaneously on the window, fun and provocative, popular/unpopular, prefered/rejected. Like Tati Quebra-Barraco, a famous putona (slut), said: “it doesn’t matter, I’ll mess it up anyway”. We got the fame and we’ll live up to it." - Agrade Camíz]
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