Agrade Camíz em sua pesquisa de (De)Formação explora os círculos em nossos rituais sociais, ciclos geracionais, estados e corpos. Na abstração de “Olho Nu”, a fatura é conduzida pela própria imagem, que se forma instintivamente. A obra propõe um esgarçamento ao escopo do trabalho de arte no que pode ou não ser figurado, desde enlaces que passam pela subjetividade até novas decodificações informadas por problemas próprios à prática da pintura. Verdades são campos fixos em constante evolução e desenvolvimento. “Olho Nu” é o desvelar das intimidades - um estado de deleite com a franqueza. Somos cheios de camadas, personas e performances sociais. Fatias de tempo, horas ocupadas por atitudes coerentes com as expectativas de cada campo da vida. Em meio a isso tudo, nos conectamos com cada uma delas. Um “não centro”, um ser eu em todas as coisas. Algo em nosso cerne impulsiona o que realmente somos.

Agrade Camíz in her (De)Formation research explores the circles in our social rituals, generational cycles, states and bodies. In the abstraction of “Olho Nu”, the manufacturing is guided by the image itself, which is formed instinctively. The work proposes a fraying of the scope of the work of art in what may or may not be figurative, from connections that pass through subjectivity to new decodings informed by problems inherent to the practice of painting. Truths are fixed fields in constant evolution and development. “Olho Nu” is the unveiling of intimacies - a state of delight with frankness. We are full of layers, personas and social performances. Time slices, hours occupied by attitudes consistent with the expectations of each field of life. In the midst of it all, we connect with each of them. A “non-center”, a being me in all things. Something in our core drives what we really are.